quarta-feira, 21 de julho de 2010

Foi meu alterego quem me obrigou.


Blog, blog meu, tem outra mocinha tão romântica quanto eu? Sempre soube a resposta. E ela é SIM. Todos são mais românticos que eu. Meu problema não é sentimento. É egocentrismo. Borboletas no meu estômago é dor de barriga! Mas, por que então esse sítio é cheio de textos apaixonadinhos? Simples. Egocentrismo, novamente.


Característica que herdei dos românticos de época, lidos nas aulas de português, está toda por aqui. O eu-lírico é o mais importante. Melhor dizendo, os sentimentos do eu-lírico são o mais importante. E agora que eu descobri outras escolas literárias muito mais interessantes que o Romantismo, que farei com meu ego hipertrofiado? Só o tempo (e alguns livros a mais) poderá dizer.

Sinestésica, volúvel e pscicodélica.

Consegui essa definição depois de 2 minutos pensando. Tão pouco tempo para uma auto-definição é justificável pelo fato de que está mudará, inevitavelmente, tão rápido quanto 2 minutos. Nunca fui muito afim das normalidades. Meu cérebro funciona diferente. Sem constancia, nem mesmo razão pra isso, minha mente flui em direções aleatórias. De 2 em 2 minutos sou nova.


Brainstorms, pra que os quero? Se não tenho tempo nem mesmo de cuidar de minhas obrigações. Tempestades de ideias me acometem somente quando não posso desenvolvê-las. Cheiros e tons se misturam e pedem para serem impressos num papel. Loucura total, eu sei. Mas que posso fazer?


Às vezes, de madrugada, escrevo textos meio indies, meio apaixonada, meio chata, meio brega... Escrevo sobre auto-definições. E depois vou dormir. Como se nada tivesse acontecido.